terça-feira, 1 de setembro de 2009

PERSEGUIÇÃO AO G4

É notório o empenho dos jogadores gremistas para acabar com a péssima campanha fora de casa que faz o tricolor no brasileirão. Em contra partida, em casa, o time vai muito bem, obrigado. Se o Grêmio tem a pior campanha do campeonato como visitante, tem o melhor desempenho nas partidas sobre seus domínios.
É bem verdade que boa parte dessas derrotas longe da capital gaúcha tem dedo da arbitragem. Erros que podem custar muito caro e comprometer todo o desempenho da equipe no campeonato. Expulsões infantis e falhas individuais também contribuíram para esta triste façanha.
O que falta para o Grêmio encontrar os bons resultados como visitante, na minha ótica, é consistência defensiva e um maior aproveitamento das chances de gols criadas, que são muitas. Consistência não significa retranca, mas sim uma maior ocupação de espaços de forma sincronizada entre defensores, meias e até atacantes. Essa ocupação não permitiria, certamente, tanta facilidade que os adversários encontram nessas partidas em que nem parece ser o tricolor que está jogando. Contra o São Paulo, por exemplo, apesar do roubo descarado, uma das curiosidades da partida ficou por conta do número de faltas cometidas pelos jogadores gremistas. Foram duas e ainda cometidas no segundo tempo. Acredite! Apenas duas faltas cometidas por este time que segundo a imprensa do centro do país é um time violento. Não defendo aqui o anti-jogo, porém julgo ter faltado vontade e garra ao Grêmio naquela ocasião.
Se a receita adotada para os jogos em casa dá certo basta usar a mesma fora. Correto? Não. No Olímpico o adversário vem acuado e resta ao Grêmio a iniciativa. Fora, o contrário. Os adversários vêm-se na obrigação do escore e a buscar o resultado. Aí que vejo a função do treinador. É analisar estes casos em que o adversário toma as principais iniciativas e usar do bloqueio consistente que citei anteriormente, saindo na boa, como se diz na linguagem boleira.
Parece fácil, sei. Mas quem disse que no futebol as coisas são simplórias? Se na prática não funciona como se espera, então é chegada a hora de improvisar exatamente nas falhas que ocorrem. Se partidas fora de casa assustam e não dão vitórias, joga-se para não perder e já sai no lucro. Se com essa campanha estamos próximos ao G4, imagina quando engrenar… É esperar pra ver.

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